"Fiel ao dom do Senhor, sabe também «frutificar» (...) Cuida do trigo e não perde a paz por causa do joio. O semeador, quando vê surgir o joio no meio do trigo, não tem reações lastimosas ou alarmistas. Encontra o modo para fazer com que a Palavra se encarne numa situação concreta e dê frutos de vida nova, apesar de serem aparentemente imperfeitos ou defeituosos. O discípulo sabe oferecer a vida inteira e jogá-la até ao martírio como testemunho de Jesus Cristo." (LG 24)
Neste dia do Senhor pela primeira
vez celebrei na Matriz da Paróquia São Martinho de Lima, as 08h, na celebração
dedicada as crianças. A participação foi razoável, e tinha muitas crianças.
Neste dia os coroinhas da matriz
renovação seu compromisso diante da assembleia reunida, e também foram
apresentados os novos coroinhas, os iniciantes, que estarão começando o
processo.
A celebração foi animada, as
pessoas ficaram atentas durante a reflexão, a maneira que as pessoas me olham me
chama muito atenção, um olhar de desconfiança, mais também um olhar de
expectativa, eles ficam atentos a tudo que se passa, a cada palavra que eu
digo, a cada gesto que eu realizo.
No fim da celebração percebi que
os coroinhas ficaram muito felizes, de fato renovaram seu compromisso, e após a
celebração onde fiz o convite para novos coroinhas, uma criança com sua mãe
procurou demostrando a vontade de servir o altar do Senhor. Neste domingo em
que fomos convidados a lançar nossas redes fico feliz em vê crianças dando seu
sim a Deus, aceitando o convite de Deus para servir a sua Igreja.
Após essa celebração fui com o
Padre José Mauricio e o Seminarista Douglas para a
comunidade do Curuçamba, dedicada a São Sebastião, hoje foi o fim das festividades do padroeiro.
comunidade do Curuçamba, dedicada a São Sebastião, hoje foi o fim das festividades do padroeiro.
Chegando na comunidade, fomos bem
acolhidos, o local da celebração estava lotado, hoje participou também a
comunidade Cristo é o Senhor, que levaram para lá um ônibus lotado de pessoas.
Nessa celebração realizei meus
primeiros batizados, foram 3 crianças, uma menina, de uns 10 meses, e dois
meninos, um devia ter uns 2 anos e o outro uns 5.
A simplicidade e humildade vem me
chamando muito atenção, o local da celebração já é bem simples, um local
aberto, sem paredes, apenas com telhas para proteger da chuva, o chão em terra,
umas 30 cadeiras para as pessoas se sentarem. Muitos ficaram em pé, dos lados ,
a participação na celebração foi grande, o Pe José Mauricio em sua reflexão
utilizou uma linguagem simples que vez o povo compreender bem a mensagem do evangelho.
Durante o rito do batismo todos estavam atentos, não tinha fotógrafos, nem um monte de pessoas em cima das crianças para fotografar, o que deixou a rito mais leve e participativo, todos com muita alegria acolheram esses nossos irmãos que agora fazem parte de nossa Igreja.
As músicas cantadas sempre tem as
letras voltada para a luta do povo sofrido, que busca justiça, igualdade e
fraternidade, o que é algo bem vivo nessa região. Eles cantam o que eles vivem,
o que eles passam. Muitas vezes escutava essas músicas em minha região, no meu
lugar e não conseguia compreender a fundo o sentido da mesma, agora, com apenas doze dias no Pará compreendo o motivo e sentido dessas letras, e pelo que percebo, esse povo continuará cantando essas músicas pedindo justiça e igualdade,
peço a Deus que um dia ele ilumine os nossos governantes, ilumine as pessoas
que vivem no conforto das grandes cidades a de fato
perceber que em nosso país existe pessoas vivendo em condições de vida precária,
sem rede de esgoto, sem água tratada, sem estradas, sem médicos, e este povo grita por justiça, por
igualdade, por fraternidade.
E no meio desses gritos, muito me alegra que este povo mesmo nessas condições são felizes, são festeiros, acreditam que dias melhores virão. Após a celebração a festa continuou, todos se sentaram em mesas para o almoço, enquanto nos serviram o prato típico do Pará, arroz, macarrão, farinha e frango caipira, percebi muitos indo no ônibus buscar comida, o povo trouxe de casa a própria comida, então começou a partilha no clima alegre e descontraído, ao som de um bom forró todos alimentavam, já abençoados e protegidos por São Sebastião.
E no meio desses gritos, muito me alegra que este povo mesmo nessas condições são felizes, são festeiros, acreditam que dias melhores virão. Após a celebração a festa continuou, todos se sentaram em mesas para o almoço, enquanto nos serviram o prato típico do Pará, arroz, macarrão, farinha e frango caipira, percebi muitos indo no ônibus buscar comida, o povo trouxe de casa a própria comida, então começou a partilha no clima alegre e descontraído, ao som de um bom forró todos alimentavam, já abençoados e protegidos por São Sebastião.
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